segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Agnocitismo

O termo “agnosticismo” provém do grego “agnostos” e significa negação ao conhecimento, mas para os agnóstico, a postura desse pensamento não significa simplesmente negar os conhecimento ou o estado referencial das coisas, mas uma posição dialética de conteúdos definidos, principalmente marcados pela história oficial e seus fatores culturais.
Os agnósticos baseiam as suas opiniões a partir de uma observação e convicção filosófica, ética, social e política numa linha de visão racional. No século XVIII, a filosofia agnóstica teve seu início a partir dos estudos de Immanuel Kant e David Hume.
No século XIX, surgiu o termo agnosticismo, formulado pelo biólogo britânico Thomas Henry Huxley, durante uma reunião na Sociedade Metafísica. Segundo Huxley, o agnóstico é aquele que questiona a autoria da existência ser pertencente a um poder superior, no caso concedido por crenças religiosas a Deus.
Para os religiosos, agnóstico é aquele que não tem religião ou crença em algo. Para o agnóstico, o ser humano é aquilo que é sem estar submetido a uma ideia superior de controle ou transcendência, o mundo deve ser observado como algo racional e finito sem linhas ou ambientes imaginários.
Huxley acreditava que o conhecimento sobre a origem da existência não estava realmente resolvido, que o tema seria insolúvel. Popularmente, o agnóstico é visto como uma pessoa que não crê em algo sem comprovação científica e que toda conclusão a respeito da existência de Deus ainda não seriam o bastante.
Para o agnóstico, a existência de algo acima de nossa realidade palpável é uma questão que não pode ser completamente respondida e sem orientação investigativa, pois certas crenças podem ser referidas de forma independente uma da outra. Segundo o agnosticismo, hipóteses e interpretações a respeito da ancestralidade universal e do “big-bang” como real gerador do universo não seriam o bastante para explicar ou comprovar a origem da existência.
A vida após a morte, também não seria a comprovação da imortalidade do sentimento humano ou da existência de um Deus maior pelo simples fato ocorrido após a morte. O agnosticismo não aceita a possibilidade da razão humana conhecer e comprovar a existência de um Deus ou de deuses e, nem de fenômeno sobrenaturais, uma substância inexistente para a razão humana.
Para o pensamento do agnosticismo estrito, é impossível o conhecimento de entidades sobrenaturais para a compreensão humana. No agnosticismo empírico, há a espera de reais evidências que provem a existência do sobrenatural, desacreditado até a sua racional comprovação. Já na linha no agnosticismo apático, a comprovação do sobrenatural em nada modificaria a vida humana.

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