O albinismo é uma anomalia genética, na qual ocorre um defeito na produção de melanina
(pigmento), esta anomalia é a causa da ausência total ou parcial de
pigmentação da pele, dos olhos e dos cabelos. O albinismo é hereditário e
aparece com a combinação dos dois pais portadores do gene recessivo. O albinismo, também conhecido como hipopigmentação, recebe seu nome da palavra latina “albus” e significa branco. Esta anomalia afeta todas as raças.
Existem três tipos principais de albinismo: o tipo 1 é caracterizado
pelos defeitos que afetam a produção da melanina (cabelo branco, pele
rosada, olhos cor violeta ou azuis, ausência de sardas). O tipo 2 ocorre
em função de um defeito do gene “P”. As pessoas com este tipo de
albinismo têm uma pigmentação clara ao nascer (cabelo branco, amarelo,
ou mais escuro em pessoas da raça negra, pele rosada, presença de
sardas, olhos azuis ou castanhos em pessoas da raça negra).
A forma mais grave deste distúrbio é denominada albinismo
oculocutâneo e as pessoas afetadas têm cabelos, pele, cor da Íris
brancos e problemas de visão.
Outro tipo de albinismo, chamado albinismo ocular tipo 1, afeta
somente os olhos, e o exame ocular mostra a ausência de pigmentação na
parte posterior do olho (retina).
A síndrome de Hermanski-Pudlak é uma forma de albinismo causada só
por um gene e pode ocorrer com um transtorno hemorrágico, bem como com
patologias pulmonares e intestinais. Outras doenças complexas podem
levar à perda de pigmentação em só um lugar do corpo (albinismo
localizado), estas podem ser: Síndrome Chediak-Higashi (falta de
pigmentação em toda a pele, mas não é uma despigmentação completa);
Esclerose Tuberosa: (áreas pequenas despigmentadas); Síndrome de
Waardenberg (usualmente a pessoa tem uma parte do seu cabelo e um ou os
dois olhos sem pigmentação).
Normalmente a pessoa albina tem a sua visão diminuída e
afetada por diversos problemas, apresenta ainda, problemas de pele por
propensão a queimaduras solares
e dificuldades sociais, visto que são rejeitadas por serem diferentes.
Em alguns casos, até os próprios pais oscilam entre a aceitação e a
rejeição por estarem temerosos em relação à futura aceitação do(a)
filho(a).
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