Os Estados Unidos da América, em 11 de setembro de 2001, sofreram o
primeiro grande atentado terrorista de sua história. O governo do então
presidente George W.Bush entrou em estado de alerta contra uma corrente
terrorista inimiga, logo, as forças armadas norte-americanas entraram em
guerra contra o governo talebã do Afeganistão e começaram a investigar
sobre a existência de armamentos químicos no Iraque, na época governado
pelo ditador Sadam Hussein.
Em 2003, apesar de nenhum atestado real sobre a existência de
armamentos químicos de destruição em massa no Iraque e sem a prévia
autorização dos delegados da ONU, as forças armadas do s EUA, contando
somente com o apoio do exército britânico, formaram uma coalizão contra o
Iraque.
A guerra foi iniciada em 20 de março de 2003, e na investida militar,
o Iraque rendeu-se depois de sofrer um intenso bombardeio, sem esboçar
grandes reações por não possuir um exército bem estruturado. Sadam
Hussein foi capturado, julgado e morto por enforcamento e, em dezembro
de 2003, o governo de George W. Bush declarou vitória contra as forças
iraquianas.
As armas químicas não foram encontradas e, em 2010, depois de sete
anos de conflitos regionais ainda existentes, o Iraque ainda apresentava
desestruturação política, econômica e social. Eleito em 2008, o
sucessor de George W. Bush, Barack Obama, ocupou a presidência dos EUA
prometendo retirar as tropas americanas do Iraque e do Afeganistão. Por
questões estratégicas de manutenção contra o terrorismo , manteve as
tropas nesses dois países
Em outubro de 2009, perante as reações do grupo “talebã” no
Afeganistão, Obama anunciou o envio de 13.000 soldados para reforçar o
exército americano naquele país. Porém, depois de promessas frustradas,
no início de agosto de 2010, confirmou a retirada de 94 mil soldados
norte-americanos do Iraque até o fim do ano de 2010.
Os soldados que permanecerão até 2011, ajudarão a treinar as forças
iraquianas de segurança, Segundo as palavras de Barack Obama:
“Como candidato a presidente, prometi levar a guerra no Iraque a um fim responsável. Depois de ter tomado posse, anunciei uma nova estratégia para o Iraque, uma transição para uma plena responsabilidade iraquiana, e deixei bem claro que a 31 de Agosto de 2010 acabaria a missão de combate americana no Iraque”
“A dura verdade é que nós não vimos o final do sacrifício norte-americano no Iraque. (…)Não se enganem: nosso comprometimento com o Iraque está mudando, passando de um esforço militar liderado por nossas tropas para um esforço civil conduzido por nossos diplomatas”
Os soldados responsáveis pelo treinamento das forças iraquianas de
segurança serão de 50.000 soldados. Em janeiro de 2009, os EUA mantinham
cerca de 140.000 soldados no Iraque e, em 2007, no governo de George W.
Buss, o número era de 167 mil soldados.
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