Por Felipe Araújo |
Artista prolífico, sua produção inclui diversas peças de
teatro, contos, ensaios sobre arte e literatura e obras sobre história
da arte. Em conjunto com Vernoy de Saint-Georges, Gautier criou o roteiro
do famoso balé Giselle. Passou a maior parte da sua vida em Paris e
recebeu educação no Colégio Charlemagne, onde iniciou seus estudos de
pintura, optando posteriormente pela literatura. Um nome importante para
a vida do artista foi Gérard de Nerval, que o ajudou a surgir para a
cena literária francesa em 1830, após defender uma peça de teatro de
Victor Hugo, que acabou tornando-se uma obra respeitada. No mesmo ano
lança Poésies Tempranas, seguida de sua primeira grande poesia
romântica, “Albertus”, lançada em 1832.
Após este período, acabou por se afastar do romantismo a até
mesmo chegou a ridicularizar este movimento com a obra Les
Jeunes-France, de 1833. Após dois anos, Gautier publica sua obra mais
conhecida como novelista, “Mademoiselle de Maupin” (1835). Alguns de
seus melhores poemas foram criados após sua visita à Espanha em 1840, viagem
da qual saíram as obras Reunidos em España (1845) e Voyage en Espagne
(1845), todas bem recebidas pela crítica. Além da produção de poesia e
novelas, atuou como jornalista editando duas revistas francesas
influentes no meio artístico: La Revue de Paris e L’Artiste Émaux et
camées (1852).
Théophile Gautier também flertou com o fantástico, nesta mesma
época, seu amigo Charles Baudelaire traduzia diversas obras de Edgar
Allan Poe, o mestre da literatura fantástica, para o francês. Deste
período, notam-se as obras La Mort Amoureuse (1836) e La Comédie de la
Mort (1838). Após quarenta anos de produção e forte influência na cena
artística francesa, Gautier morreu no subúrbio de Neuilly-sur-Seine,
sendo enterrado cemitério de Montmartre, Paris.
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