Originalmente, o termo tribologia
tem sua origem no grego Τριβο (Tribo – esfregar) e Λογοσ (Logos –
estudo) e foi utilizado inicialmente em 1966 por H. Peter Jost durante a
preparação de um relatório feito para o comitê do departamento inglês
de educação e ciência. O sentido do termo apresentado por Jost fazia
referência à uma parte da Ciência cujo objetivo era analisar a
tecnologia de duas ou mais superfícies em atrito entre si, assim como os aspectos práticos que este atrito poderia trazer.
O estudo de Jost, a partir do relatório, é considerado o início
formal de um novo ramo do conhecimento humano chamado de Tribologia. O
cerne fundamental do estudo está relacionado à associação deste
conhecimento à redução de perdas de superfícies por desgaste, algo
presente em qualquer tipo de indústria. As estimativas do cientista
apontam reduções de desgaste entre superfícies que podem chegar a até
20%.
Do ponto de vista do meio ambiente, este estudo tem um impacto significativo no que concerne à análise global das perdas por desgaste. Pode-se tomar como exemplo ilustrativo o que acontece com um automóvel. Para movimento efetivo (transmissão de potência do motor às rodas), cerca de 12% do combustível é utilizado em contraponto aos 15% perdidos no atrito com o solo. Este fato, por si só, já contribui de forma significativa para os estudos sobre o assunto, apesar de (conforme já explicitado) esta é uma das milhares de abordagens possíveis.
Desde a antiguididade a tribologia já é conhecida conforme pode-se perceber na figura abaixo que representa o transporte de uma estátua egípcia onde, para reduzir o atrito, um escrave aspergia água no caminho com o intuito de reduzir o atrito.
Contudo, o pai da Tribologia é o mestre da Renascença Leonardo da Vinci, dentre outras coisas mostrou que a força de atrito era proporcional à forma de reação normal (fat = µ . N) conforme sabemos nos dias de hoje. Como consequências de seus estudos, conseguiu estabelecer a importância de lubrificantes para diminuir a força de atrito.
Com o intuito de medir as propriedades de atrito e desgaste de combinações de materiais e lubrificantes é que se desenvolveu o tribômetro, lembrando que, como o atrito depende em geral, de carga, velocidade, temperatura e atmosfera. Estes estudos podem ser aplicados em diversas áreas tais como automotiva, aeroespacial, eletrônica, biomédica e ótica.
Bibliografia:
Layard, A.G., 1853, “Discoveries in the Ruins of Nineveh and Babylon, I and II, John Murray, Albemarle Street, London. Citado por: Bhushan, B., 1999, “Introduction – Measurement Techniques and Applications”. Handbook of Micro/Nanotribology. Ed. Bharat Bhushan Boca Raton: CRC Press LLC, Cap. 1.
Radi, Polyana Alves et al Tribologia: Conceitos e aplicações. Anais do 13O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA – XIII ENCITA / 2007 Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, SP, Brasil, Outubro, 01 a 04, 2007.
Ribeiro, Rogério Pinto. Aplicação de bases conceituais de Tribologia no beneficiamento de Granitos ornamentais. Projeto Minerva
Do ponto de vista do meio ambiente, este estudo tem um impacto significativo no que concerne à análise global das perdas por desgaste. Pode-se tomar como exemplo ilustrativo o que acontece com um automóvel. Para movimento efetivo (transmissão de potência do motor às rodas), cerca de 12% do combustível é utilizado em contraponto aos 15% perdidos no atrito com o solo. Este fato, por si só, já contribui de forma significativa para os estudos sobre o assunto, apesar de (conforme já explicitado) esta é uma das milhares de abordagens possíveis.
Desde a antiguididade a tribologia já é conhecida conforme pode-se perceber na figura abaixo que representa o transporte de uma estátua egípcia onde, para reduzir o atrito, um escrave aspergia água no caminho com o intuito de reduzir o atrito.
Contudo, o pai da Tribologia é o mestre da Renascença Leonardo da Vinci, dentre outras coisas mostrou que a força de atrito era proporcional à forma de reação normal (fat = µ . N) conforme sabemos nos dias de hoje. Como consequências de seus estudos, conseguiu estabelecer a importância de lubrificantes para diminuir a força de atrito.
Com o intuito de medir as propriedades de atrito e desgaste de combinações de materiais e lubrificantes é que se desenvolveu o tribômetro, lembrando que, como o atrito depende em geral, de carga, velocidade, temperatura e atmosfera. Estes estudos podem ser aplicados em diversas áreas tais como automotiva, aeroespacial, eletrônica, biomédica e ótica.
Bibliografia:
Layard, A.G., 1853, “Discoveries in the Ruins of Nineveh and Babylon, I and II, John Murray, Albemarle Street, London. Citado por: Bhushan, B., 1999, “Introduction – Measurement Techniques and Applications”. Handbook of Micro/Nanotribology. Ed. Bharat Bhushan Boca Raton: CRC Press LLC, Cap. 1.
Radi, Polyana Alves et al Tribologia: Conceitos e aplicações. Anais do 13O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA – XIII ENCITA / 2007 Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, SP, Brasil, Outubro, 01 a 04, 2007.
Ribeiro, Rogério Pinto. Aplicação de bases conceituais de Tribologia no beneficiamento de Granitos ornamentais. Projeto Minerva
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