sábado, 1 de outubro de 2011

UNESCO

A sigla UNESCO significa United Nation Educational, Scientific and Cultural Organization  (Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas), organismo integrado na Organização das Nações Unidas (ONU), criado, em 1946, a fim de promover a paz mundial, através da cultura, educação, comunicação, as ciências naturais e as ciências sociais. O principal órgão decisório da UNESCO é sua Assembléia Geral, composta por representante de seus Estados membros. Cabe a esta assembléia eleger os membros do comitê executivo e nomear o diretor geral. O comitê executivo está composto de representantes de determinados Estados membros e se reúne duas vezes por ano, entre as reuniões da Assembléia Geral, para verificar a prática das políticas bianuais da UNESCO. Estas são levadas a cabo pela Secretaria liderada pelo Diretor Geral.
A República Dominicana e o México foram os primeiros países latino-americanos a fazer parte da UNESCO, ou seja, assinaram a ata fundacional, em 1946. a primeira Conferência Geral ocorreu em Paris, a segunda na Cidade do México, em novembro de 1947. O primeiro diretor-geral da UNESCO foi o biólogo britânico Julian Sorell Huxley (1946-1948), seguido pelo mexicano Jaime Torres Bodet (1948-1952).
Os principais objetivos da UNESCO são: globalizar a educação; fomentar a paz, através do ponto anterior; promover a livre circulação de informação entre os países e a liberdade de imprensa; definir e proteger o Patrimônio da Humanidade Cultural ou Natural (conceito estabelecido em 1972 e que entrou em vigor em 1975); e defender a expressão das identidades culturais. As questões às quais se dá prioridade são a educação, o desenvolvimento, a urbanização, a juventude, a população, os direitos humanos, a igualdade da mulher, a democracia e a paz.
As políticas sociais da UNESCO estão centradas nos jovens, em atenuar as desigualdades econômicas e sociais, e a crescente disparidade entre os países em desenvolvimento e aqueles desenvolvidos.
Os Estados Unidos (em 1984) e o Reino Unido (em 1985) abandonaram a UNESCO por não estarem de acordo com a política desenvolvida em termos de comunicação e informação, fato que supôs uma crise por não levar em conta o pressuposto de que estes países contribuíam com a organização. Contudo, o Reino Unido retornou à UNESCO em julho de 1997 e os Estados Unidos fizeram o mesmo em setembro de 2003.

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