A sigla UNESCO significa United Nation Educational, Scientific and Cultural Organization (Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas), organismo integrado na Organização das Nações Unidas (ONU),
criado, em 1946, a fim de promover a paz mundial, através da cultura,
educação, comunicação, as ciências naturais e as ciências sociais. O
principal órgão decisório da UNESCO é sua Assembléia Geral, composta por
representante de seus Estados membros. Cabe a esta assembléia eleger os
membros do comitê executivo e nomear o diretor
geral. O comitê executivo está composto de representantes de
determinados Estados membros e se reúne duas vezes por ano, entre as
reuniões da Assembléia Geral, para verificar a prática das políticas
bianuais da UNESCO. Estas são levadas a cabo pela Secretaria liderada
pelo Diretor Geral.
A República Dominicana e o México foram os primeiros países
latino-americanos a fazer parte da UNESCO, ou seja, assinaram a ata
fundacional, em 1946. a primeira Conferência Geral ocorreu em Paris, a
segunda na Cidade do México, em novembro de 1947. O primeiro
diretor-geral da UNESCO foi o biólogo britânico Julian Sorell Huxley
(1946-1948), seguido pelo mexicano Jaime Torres Bodet (1948-1952).
Os principais objetivos da UNESCO são: globalizar a educação;
fomentar a paz, através do ponto anterior; promover a livre circulação
de informação entre os países e a liberdade de imprensa; definir e
proteger o Patrimônio da Humanidade Cultural ou Natural (conceito
estabelecido em 1972 e que entrou em vigor em 1975); e defender a
expressão das identidades culturais. As questões às quais se dá
prioridade são a educação, o desenvolvimento, a urbanização, a juventude, a população, os direitos humanos, a igualdade da mulher, a democracia e a paz.
As políticas sociais da UNESCO estão centradas nos jovens,
em atenuar as desigualdades econômicas e sociais, e a crescente
disparidade entre os países em desenvolvimento e aqueles desenvolvidos.
Os Estados Unidos (em 1984) e o Reino Unido (em 1985) abandonaram a
UNESCO por não estarem de acordo com a política desenvolvida em termos
de comunicação e informação, fato que supôs uma crise por não levar em
conta o pressuposto de que estes países contribuíam com a organização.
Contudo, o Reino Unido retornou à UNESCO em julho de 1997 e os Estados
Unidos fizeram o mesmo em setembro de 2003.
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