A presença em alto ou baixo grau de bactérias na corrente sanguínea é denominada bacteremia.
Se a quantidade de bactérias na corrente não for significativa, é bem
provável que o próprio organismo se encarregue de retirá-las da
circulação. Porém, se o número for alto, os anticorpos não darão conta e será necessária uma intervenção farmacológica (através de medicamentos específicos – os antibióticos). Contudo, dependo da velocidade da evolução do quadro do paciente, esta bacteremia deixa de ser “preocupante” e passa a ser letal, culminando num choque séptico. Neste caso o que ocorre é a infecção sanguínea (a sepsis) e pode levar o paciente à morte.
A
diagnose é feita através da colheita e análise sanguínea, isolada e em
meio de cultura. Normalmente a bacteremia é temporária e assintomática,
mas quando não é há grandes chances de se espalhar para outros lugares
que não o de origem. Se chegar à este ponto a situação clínica do
paciente é grave ou gravíssima. Por este motivo, em muitos pacientes
categorizados no grupo de risco, é ministrado antibióticos e/ou fármacos
similares para evitar o choque séptico que provavelmente evoluiria o
paciente à óbito.
Ainda falando sobre o exame de diagnóstico, é preciso ressaltar que é imprescindível
a assepsia e o cuidado, além de atenção redobrada no manuseio da
cultura de sangue do paciente em questão. Muitas vezes o diagnóstico é
feito equivocadamente porque a cultura foi contaminada por agentes
externos e isto passou despercebido aos olhos
de quem cuida desta análise. Faz-se necessário realizar várias vezes a
cultura até proferir o diagnóstico com segurança, para dispensar ou não o
uso de medicamentos.
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